Café indonésio \’Kopi Luwak\’: um dos paladares mais requintados

24 de novembro de 2008 | Sem comentários Cafeteria Consumo

O segredo do sabor e do aroma único do “kopi Luwak” indonésio, o café mais caro do mundo, consiste em seu estranho processo de produção, já que os grãos são digeridos e defecados por um pequeno animal chamado civeta.


“É fundamentalmente diferente de todos os outros cafés”, assegurou Efe Jeffrey Susanto, responsável pela oficina de Semarang da empresa de café Javaprima Abadi.


“Tem um sabor de caramelo natural e um leve toque de chocolate, além de um aroma muito especial e acidez baixa”, explicou.


“Qualquer pessoa que experimenta o café, se dá conta, no primeiro gole, de que o Kopi Luwak é totalmente diferente de todos os demais tipos de cafés,” acrescentou.


Por isso, argumenta os peritos, nas cafeterias, principalmente em Nova York, Londres e Tokio, uma xícara deste tipo de café pode alcançar aproximadamente US$100,00.


Ainda que, em vários portais da internet especializados na venda de produtos gourmet, pode-se adquirir pacotes de 57 gramas do café por US$43,00.


“As civetas são pequenos mamíferos, como gatos selvagens, que vivem nas plantações das Ilhas de Java, Sumatra e Célebes”, afirmou Jeffrey, “são animais muito rápidos: sobem nos arbustos de café e comem só os melhores frutos.”


Além disso, as civetas são incapazes de digerir estes grãos e acabam expulsando-os, não sem antes que as enzimas de seu aparelho digestivo tenham atuado sobre o café, alterando seu sabor e cheiro.


“Normalmente, o café necessita passar por um processo de fermentação de um ano, depois de ser coletado, segundo o método úmido que se emprega na Indonésia, mas com o Kopi Luwak, os grãos podem ser torrados imediatamente após serem colhidos”, afirmou Jeffrey.


Segundo relatam, os grãos ingeridos pelas civetas são coletados nas suas fezes, depois passam por um processo de limpeza. Após este processo, eles dão submetidos a aprovação de higiene e qualidade, para evitar qualquer tipo de problema, para depois serem torrados.


Este procedimento é trabalhoso, totalmente dependente das civetas e não é industrializado, o que limita fortemente a produção: estima-se que em toda a Indonésia, um dos maiores exportadores de café do mundo, a produção de Kopi Luwak seja de cerca de 500 quilos ao ano.


Em contraposição, apenas um hectare, em um cafezal médio, pode produzir, dependendo da variedade e do ano, entre 800 e 1.400 quilos de café por ano.


As origens desta peculiar maneira de produzir café são incertas e tem ocasionado numerosas especulações e fábulas, ainda mais que muitos conhecedores da Indonésia dão por válida a teoria de que o Kopi Luwak começou a ser consumido durante a dominação holandesa do arquipélago.


Argumentam que os agricultores indonésios que trabalhavam nos grandes cafezais dos colonizadores europeus teriam proibido a coleta do café para consumo próprio e que, como última solução, optaram por recuperar os grãos das fezes das civetas.


Ainda que em menor número, também tem muitas pessoas que difamam o Kopi Luwak, e inclusive algumas pessoas que afirmam que o retorcido processo deste café é falso e responde tão somente a uma estratégia de marketing.


As informações partem de agências internacionais.


Café e Mercado

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Café indonésio, Kopi Luwak, um dos paladares mais requintados

26 de setembro de 2008 | Sem comentários Cafeteria Consumo


Café indonésio \’Kopi Luwak\’: um dos paladares mais requintados

O segredo do sabor e do aroma único do “kopi Luwak” indonésio, o café mais caro do mundo, consiste em seu estranho processo de produção, já que os grãos são digeridos e defecados por um pequeno animal chamado civeta.

“É fundamentalmente diferente de todos os outros cafés”, assegurou Efe Jeffrey Susanto, responsável pela oficina de Semarang da empresa de café Javaprima Abadi.

“Tem um sabor de caramelo natural e um leve toque de chocolate, além de um aroma muito especial e acidez baixa”, explicou.

“Qualquer pessoa que experimenta o café, se dá conta, no primeiro gole, de que o Kopi Luwak é totalmente diferente de todos os demais tipos de cafés,” acrescentou.

Por isso, argumenta os peritos, nas cafeterias, principalmente em Nova York, Londres e Tokio, uma xícara deste tipo de café pode alcançar aproximadamente US$100,00.

Ainda que, em vários portais da internet especializados na venda de produtos gourmet, pode-se adquirir pacotes de 57 gramas do café por US$43,00.

“As civetas são pequenos mamíferos, como gatos selvagens, que vivem nas plantações das Ilhas de Java, Sumatra e Célebes”, afirmou Jeffrey, “são animais muito rápidos: sobem nos arbustos de café e comem só os melhores frutos.”

Além disso, as civetas são incapazes de digerir estes grãos e acabam expulsando-os, não sem antes que as enzimas de seu aparelho digestivo tenham atuado sobre o café, alterando seu sabor e cheiro.

“Normalmente, o café necessita passar por um processo de fermentação de um ano, depois de ser coletado, segundo o método úmido que se emprega na Indonésia, mas com o Kopi Luwak, os grãos podem ser torrados imediatamente após serem colhidos”, afirmou Jeffrey.

Segundo relatam, os grãos ingeridos pelas civetas são coletados nas suas fezes, depois passam por um processo de limpeza. Após este processo, eles dão submetidos a aprovação de higiene e qualidade, para evitar qualquer tipo de problema, para depois serem torrados.

Este procedimento é trabalhoso, totalmente dependente das civetas e não é industrializado, o que limita fortemente a produção: estima-se que em toda a Indonésia, um dos maiores exportadores de café do mundo, a produção de Kopi Luwak seja de cerca de 500 quilos ao ano.

Em contraposição, apenas um hectare, em um cafezal médio, pode produzir, dependendo da variedade e do ano, entre 800 e 1.400 quilos de café por ano.

As origens desta peculiar maneira de produzir café são incertas e tem ocasionado numerosas especulações e fábulas, ainda mais que muitos conhecedores da Indonésia dão por válida a teoria de que o Kopi Luwak começou a ser consumido durante a dominação holandesa do arquipélago.

Argumentam que os agricultores indonésios que trabalhavam nos grandes cafezais dos colonizadores europeus teriam proibido a coleta do café para consumo próprio e que, como última solução, optaram por recuperar os grãos das fezes das civetas.

Ainda que em menor número, também tem muitas pessoas que difamam o Kopi Luwak, e inclusive algumas pessoas que afirmam que o retorcido processo deste café é falso e responde tão somente a uma estratégia de marketing.

As informações partem de agências internacionais.

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