Otimismo valoriza grãos

20 de março de 2009 | Sem comentários Comércio Mercado Interno
Por: Gazeta Mercantil

COMMODITIES – Otimismo valoriza grãos


20 de Março de 2009 – O esforço demonstrado pelo Federal Reserve (FED, o banco central americano) para atenuar e até acabar com a recessão levou a uma expressiva reação das cotações das commodities agrícolas. A maior alta ocorreu com o cacau, cujos contratos para entrega prevista para julho subiram 5,7% na Bolsa de Nova York. Em Londres, a alta não foi tão expressiva – alta de 1,02%.


O trigo protagonizou a maior alta em Chicago. Os contratos de julho fecharam em alta de 4,65%, cotados a 567,75 centavos de dólar por bushel. “A explicação para essa euforia generalizada é a desvalorização do dólar e a valorização do petróleo, principal componente do índice CRB, Commodity Research Bureal, referencial para as commodities agrícolas”, explica o consultor da Safras&Mercado, Élcio Bento. Os contratos de soja com vencimento em julho encerraram em alta de 3,10%, cotados a 940 centavos de dólar por bushel.


O milho avançou para a maior alta em sete semanas e a soja se encaminhou para o maior ganho semanal diante da especulação de que os esforços do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), para acabar com a recessão, ajudarão a alavancar a demanda por alimentos, rações e biocombustíveis.


O Fed disse na quarta-feira que irá comprar US$ 1,15 trilhão em títulos do Tesouro, valores mobiliários apoiados em hipotecas, e outras dívidas, a fim de injetar dinheiro na economia. O dólar recuou frente uma cesta de seis importantes moedas, tornando as colheitas dos Estados Unidos mais baratas para os importadores. Os EUA são os maiores exportadores mundiais de milho e soja.


Os preços do café avançaram para o nível mais alto em cinco semanas, à medida que os fornecimentos por parte dos produtores arrocharam , incluindo a Colômbia, e o dólar em queda elevou a demanda pela commodity. As exportações da Colômbia, segundo país maior produtor mundial de café tipo arábica negociado em Nova York, recuaram 23% para 917 mil sacas no mês passado frente ao ano anterior, informou um grupo de produtores em 17 de março.


 

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