Bayer CropScience leva produtores australianos a cafezais mineiros
Troca de informações que ultrapassam fronteiras. Há três anos, a Bayer CropScience recebe um grupo de produtores da Nuffield Farming Scholars, uma associação australiana que atua também na Nova Zelândia, Canadá, França, Reino Unido e África do Sul. Estes agricultores vieram ao Brasil para conhecer as tecnologias adotadas na produção agrícola brasileira, buscando alternativas que possam contribuir para o desenvolvimento de suas atividades de forma sustentável e rentável.
Além de obterem informações relevantes sobre a produção agrícola brasileira, os produtores estrangeiros trazem informações importantes sobre suas atividades e, assim, é possível a troca de experiências e a difusão do conhecimento sobre a prática agrícola.
No último dia 12 de março, uma comitiva internacional composta por 11 agricultores da Nuffield visitou as instalações da COOCACER – Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado em Monte Carmelo/MG –, a fim de conhecer as novas práticas para otimização de recursos no manejo das lavouras de café. O objetivo desta incursão pelos cafezais mineiros era entender como os cafeicultores conseguem produtos de qualidade, cultivando em condições de cerrado, por meio da otimização da água de irrigação aliada ao manejo agrícola.
“Esse tipo de relacionamento nos proporciona uma ampla troca de experiências técnicas e culturais, que resultam em fundamentos aplicáveis, tanto para nós quanto para os visitantes. Além disso, nossos clientes se sentem prestigiados por estarem recebendo um grupo internacional de agricultores, liderados pelo time da Bayer CropScience e fazem questão de mostrar o que há de mais peculiar e avançado em termos de manejo e boas praticas agrícolas” explica gerente de desenvolvimento negócios da empresa para América Latina, Milton Suzuki.
“É animador ver como essas tecnologias ajudam o Brasil a atingir altos índices de produtividade. Os produtores australianos deveriam vir mais vezes ao Brasil para ver como as coisas aqui são sérias e como existe um potencial produtivo muito grande”, afirma o porta-voz do grupo de produtores da Nuffield, Robert Kestel.
Para Suzuki, há uma satisfação muito grande de ambos os lados (visitantes e visitados), que pode ser medida por meio do contato posterior às visitas. “Em todas as ocasiões recebemos ‘feedbacks’ extremamente positivos, que relatam a aplicação de determinada tecnologia ou prática de manejo nos países de origem dos visitantes. Este tipo de contato fortalece a imagem brasileira quanto ao domínio da atividade e evidencia nossa vocação agrícola. Todos saem ganhando com eventos assim” conclui o gerente.