Secretaria de ciência inaugura unidade regional no Espirito Santo

Por: Blog do café

A Sect (Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia) do Espírito Santo inaugura nesta sexta-feira, dia 8, às 8 horas, uma Unidade de Café Regional no município de Aracruz. Os pequenos produtores rurais do município serão beneficiados com equipamentos como lavador, separador, descascador, desmucilador, secador e máquina de beneficiamento de café estarão à disposição dos cafeicultores para aumentar o valor agregado do café Conilon.


A Unidade de Café atenderá também a produtores de outros municípios localizados no Norte do Estado. A inauguração será realizada durante o 12 Encontro de Cafeicultores da Região de Aracruz, em Estância do Meio, em Aracruz.


A ação faz parte do Urce (Programa Unidades Regionais de Cafés Especiais), realizado pela Sect e pela Fapes (Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo) em parceria com o Cetcaf (Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café) e o MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). O objetivo é promover a qualificação profissional dos pequenos cafeicultores na produção de cafés especiais da variedade Conilon, gerando condições para a sua inserção competitiva no mercado. De acordo com o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Paulo Foletto, a inauguração desta Urce vai possibilitar a melhoria da qualidade e da produção do café, aumentando a competitividade e o valor de venda do produto final.


“A tecnologia dos equipamentos adquiridos foi feita para cultivo do café arábica.


Um dos objetivos deste projeto é adaptar estes equipamentos para o manuseio também do café Conilon”, disse. Nos próximos meses também estão previstas inaugurações das Unidades Regionais de Cafés Especiais nos municípios de Vila Valério e Afonso Cláudio. Para a execução do Programa foram investidos R$ 500 mil.


A expectativa é que, ainda este ano, cada uma das unidades deve produzir 3 mil sacas de café Conilon Cereja Descascado.


O projeto vai possibilitar a capacitação de 320 pequenos cafeicultores das regiões envolvidas na produção de cafés especiais e uso de novas tecnologias. Além disso, ele deverá otimizar o uso de equipamentos, viabilizar a comercialização de 100% da produção do Cereja Descascado produzido e aumentar em pelo menos 20% a renda gerada com café nas propriedades beneficiadas pelo projeto.

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