INVERNO TRAZ ALTA NAS COTACÕES

19 de junho de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Globo Rural

PRODUTOS & MERCADOS
19/06/2009
 
INVERNO TRAZ ALTA NAS COTACÕES
Chegada da estação aumenta risco de geadas em áreas produtivas, dando suporte aos preços
 
Os preços dos cafés arábica e robusta permaneceram relativamente estáveis na primeira quinzena de maio, com compradores retraídos e vendedores pedindo valores maiores. A queda nas cotações do dólar tem beneficiado a negociação de commodities, em especial do café. À medida que as ações nos Estados Unidos avançam, o dólar recua e eleva a atratividade pelas commodities em Nova York para os compradores que negociam com outras moedas.


A tendência para o preço do café no mês de junho é de alta, segundo analistas. A chegada do inverno no Brasil, que aumenta o risco de geada nas áreas produtoras, dá suporte às cotações.


Foram publicados na edição de 18 de maio do Diário Oficial da União os novos preços mínimos para os cafés robusta e arábica, safra 2008/2009. Conforme a Portaria n° 339, do Ministério da Agricultura, o preço mínimo do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, passa a valer R$ 261,69 a saca de 60 quilos. Já o preço do café robusta, tipo 7, foi fixado em R$156,57 a saca de 60 quilos. Os preços foram aprovados no dia 30 de abril em reunião do Conselho Monetário Nacional e levam em consideração o aumento dos custos do setor cafeeiro, principal mente os gastos com mão de obra e demais insumos. Entre outras notícias, mais R$ 35 milhões foram autorizados pelo Funcafé – Fundo de Defesa da Economia Cafeeira para financiar a colheita da safra 2009. Desse total, R$ 20 milhões serão emprestados aos cafeicultores e cooperativas pelo Bradesco, e R$15 milhões pela Cocecrer – Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo. Outros R$ 125 milhões foram liberados pelo Ministério da Agricultura. Ao todo, serão destinados à colheita R$ 450 milhões.


Segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, a safra 2009/2010 de café do país deverá somar 39 milhões de sacas, em relação aos 46 milhões de sacas na temporada anterior. Uma produção menor já era esperada pelos consultores de mercado, pois o Brasil está no ano de baixa do ciclo bianual.

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