A assistente social Francisca Conter Silveira, de Porto Alegre, é uma dessas mães exigentes. Para manter impecáveis a si e as filhas Maria Laura, 13 anos, e Maria Eduarda, seis, ela gasta cerca de R$ 400 por mês com xampus, cremes e cabeleireiro.
— Não é só estética. Se elas estão com lábios rachados, um bom batom vai dar um resultado melhor. Há muita informação e oferta — diz Francisca.
A liderança em achocolatados é creditada a um hábito nacional. Conforme Marcel Motta, o chocolate em pó misturado ao leite faz parte do cardápio do café da manhã de norte a sul. No ano passado, foram compradas 244 mil toneladas do produto.
É para esse lugar no ranking que a indústria do café pretende alçar o produto no Brasil. Na hora de beber o cafezinho, os brasileiros estão em segundo.
— Enquanto o consumo dos norte-americanos, em primeiro no ranking, está estável, no país cresce até 4,5% ao ano. Vamos chegar ao topo — projeta Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do café (Abic).