Dólar fecha em R$ 1,98; Bovespa oscila sem firmar tendência

Por: Folha de S. Paulo

O dólar comercial foi vendido por R$ 1,980, o que representa um decréscimo de 1,09% sobre a cotação da semana passada. O preço da moeda americana oscilou entre R$ 2,013 e R$ 1,979. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 2,100, em baixa de 0,94%.


A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra leve alta de 0,02%, aos 49.232 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 3,87 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 1,79%.


A taxa de câmbio teve um repique após uma semana que valorizou 2,5%. Profissionais de mercado avaliam que as cotações devem rondar a casa dos R$ 2 nos próximos dias, principalmente devido ao nervosismo com a temporada de balanços trimestrais, e a intensa agenda econômica desta semana.


A Bolsa de Valores continua a mostrar “a fuga” dos investidores estrangeiros, que até o pregão do dia 7 já sacaram R$ 1,38 bilhão somente em julho. No mês passado, o saldo foi negativo em R$ 1,09 bilhão.


Entre as principais notícias do dia, o Ministério do Desenvolvimento revelou que a balança comercial teve superávit de US$ 639 milhões na segunda semana de julho. No acumulado do ano, o saldo positivo chega a US$ 15,224 bilhões, saldo 18,8% maior que os US$ 12,831 bilhões registrados no mesmo período de 2008.


O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro reajustou para sua cima suas projeções para o IPCA deste ano –de 4,42% para 4,50%. A projeção para a taxa cambial no final de ano oscilou de R$ 2 para R$ 1,99.


Juros futuros


As taxas de juros projetadas no mercado futuro da BM&F ajustaram para cima nos contratos de prazo mais longo. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontou inflação de 0,17% no município de São Paulo, na primeira quadrissemana de julho –30 dias até 07/07–, acima da alta de 0,13% com que encerrou junho.


No contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista passou de 8,69% ao ano para 8,73%; para janeiro de 2011, a taxa projetada avançou de 9,74% para 9,86%.

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