ANGOLA – Cultura do café é importante para a economia
O vice-ministro da agricultura, Zacarias Sambeny, afirmou hoje (quinta-feira), em Luanda, que o café constitui uma cultura importante no desenvolvimento da economia agrária do país, razão pela qual se apostou no seu relançamento.
Em entrevista à Angop, a propósito do programa de relançamento do sector cafeícola nacional, Zacarias Sambeny disse que o café é um produto que deve estar no centro das prioridades, em termos de investimentos, por ser uma cultura de rendimento.
O governante lembrou que Angola foi, em 1973, o terceiro produtor mundial de café, com uma produção de 200 mil toneladas, o que permitiu arrecadar divisas superiores a 300 milhões de dólares norte-americanos.
Para o vice-ministro, o período de instabilidade militar que o país viveu, com maior incidência para o meio rural, afectou toda a produção nacional, principalmente as culturas de rendimento, como o café, sisal, algodão e as frutas tropicais.
Na perspectiva de preservar e valorizar a cultura do café, adiantou, trabalha-se agora no relançamento da produção, para que as famílias do meio rural possam obter maiores rendimentos e melhorar as suas condições de vida.
O responsável agrário disse que o projecto de relançamento do sector do café e palmar consta do plano nacional para 2009 e merecerá atenção especial, visando a implementação efectiva.
Zacarias Sambeny sublinhou que, no âmbito do relançamento do café, esforços têm sido desenvolvidos, sobretudo nas províncias do Kwanza Sul e Uíge, com a implementação de programas, dirigidos ao sector familiar.
Segundo esclareceu, a produção interna tem vindo a aumentar, facto que tem permitido exportar quantidades significativas.
De acordo com o governante, os incentivos que existem são as oportunidades que o mercado oferece. Além destes, há também os instrumentos legais como a “Lei do Investimento Privado”, e instituições de crédito que apoiam as actividades agro-pecuárias e silvícolas.
“O nosso objectivo é atingir as metas preconizadas, etapa por etapa”, disse.