Secex divulga relatório de receitas das Expotações de café nos primeiros sete meses de 2009

13 de agosto de 2009 | Sem comentários Comércio Exportação

A  Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgou o relatório referente a  receitas cambiais nos primeiros sete meses, em comparação ao mesmo período em 2008:

Exportação de café verde, houve redução de 3,13%.



O faturamento alcançou US$ 2,004 bilhões, ante US$ 2,068 bilhões. O volume embarcado no período teve elevação de 18,63%, de 773.762 toneladas para 917.930 t. O preço médio de exportação teve redução de 18,35% no período, de US$ 2.673/t para US$ 2.183/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com Síria: 81,45%. Reino Unido com (47,34%), Estados Unidos (20,76%) e Canadá (12,86%). Em contrapartida, reduziu expressivamente a receita para Argentina (27,09%), Estônia (21,01%), Bélgica (20,51%) e Itália (20,94%). O principal comprador de café verde brasileiro nos primeiros sete meses, em volume, foi a Alemanha, que apresentou elevação de 27,42% ante 2008. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (+51,13%). Em termos porcentuais, houve retração no volume vendido para Bélgica (6,85%), Países Baixos (3,99%), Espa nha (3,97%), Argentina (2,57%) e Itália (2,54%). Entre os principais compradores, cresceu expressivamente o volume embarcado para Síria (150,79%), Reino Unido (71,04%), Estados Unidos (51,13%), Canadá (29,22%), Japão (25,55%) e Alemanha (27,42%).

Exportação de café solúvel  queda de 24,52%.

Os industriais faturaram US$ 252,957 milhões, em comparação com US$ 335,141 milhões em 2008. O País exportou no período 35.977 toneladas, com retração de 21,11% em relação a 2008 (45.605 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.031/t, ante US$ 7.349/t em 2008, representando queda de 4,32%. Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro, com redução de 8,23% em termos de receita sobre 2008. Também foi significativa redução da receita, em termos porcentuais, para Alemanha (60,34%0, Bélgica (54,13%), Coreia do Sul (46,32%) e Rússia (37,36%). O desempenho foi altamente positivo para alguns países como, Arábia Saudita (384,97%), Nicarágua (155,72%), Turquia (148,97%) e Indonésia (68,39%). O principal comprador de café sol&uacu te;vel brasileiro nos primeiros sete meses, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram queda de 2,28% no período ante 2008. O segundo principal importador foi a Rússia. Em termos porcentuais, houve retração significativa no volume vendido para Alemanha (-53,63%), Coreia do Sul (51,74%), Bélgica (49,05%), Cingapura (-48,04%).

Exportação  de café torrado e moído teve redução de 17,24%.

Os industriais faturaram US$ 19,510 milhões, em comparação com US$ 23,574 milhões em 2008. O País exportou no período 3.622 toneladas, com redução de 18,88% em relação ao ano anterior (4.465 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.387/t, ante US$ 5.280/t, representando elevação de 2,02%. Os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, apesar da queda de 26,44%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Colômbia, que  pela primeira vez aparece nas estatísticas entre os principais compradores. A Itália, terceiro principal mercado, apresentou redução de 12,56%, seguida da Argentina, que teve queda de 66,78%. O crescimento da receita no período ocorreu expressivame nte com a Bolívia (+833,33%), Alemanha (+244,44%), Uruguai (177,48%) e Austrália (128,57%). Em compensação, além da Argentina, foi forte o recuo para Coreia do Sul (-51,15%), Chile (-41,81%) e Paraguai (40,65%).

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