COTAÇÃO DO CAFÉ – Liquidação especulativas voltaram a pressionar as cotações em N.Y.

14 de agosto de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 14/08/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 260,00 R$ 250,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 260,00 R$ 250,00 Setembro/2009 128,95 -3,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Dezembro/2009 132,35 -3,70
Cerrado R$ 265,00 R$ 255,00 Março/2010 135,30 -3,65
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 225,00 Setembro/2009 147,15 -1,10
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 235,00 R$ 230,00 Dezembro/2009 151,15 -2,45
Dólar Comercial: R$ 1,8530 Março/2010 154,50 -2,05

  Liquidação especulativas voltaram a pressionar as cotações em N.Y. nesta sexta-feira, a posição setembro trabalhou durante todo o pregão em queda atingindo mínima de -4,55 pontos, fechando com -3,80, no acumulado da semana foram registrados -8,95 pts. No interno dia “travado” com valores nominais.
  Os fundos de investimento aumentaram o saldo comprado no mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), segundo relatório de traders divulgado nesta sexta-feira pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente à semana encerrada no dia 11 de agosto de 2009. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 14.736 lotes na semana passada para saldo comprado de 21.652 lotes nesta semana. Fundos e especuladores passaram a ter juntos saldo líquido comprado de 24.135 lotes em comparação com saldo líquido comprado de 17.257 lotes da semana anterior.

  O dólar interrompeu uma sequência de quedas e encerrou os trabalhos nesta sexta-feira com valorização de 1,15%. O mercado cambial refletiu a divulgação de dados negativos sobre a economia dos Estados Unidos. O índice Reuters/Universidade de Michigan que mede o sentimento de confiança do consumidor caiu para 63,2 na leitura preliminar deste mês, ante 66,0 em julho. Ainda, houve uma queda de 2,1% nos preços ao consumidor americano nos últimos 12 meses.

No Brasil, um importante sinalizador de preços, o monitor da inflação oficial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o IPCA-15 voltou a desacelerar na medição divulgada nesta sexta-feira, o que endossou ainda mais a perspectiva de que a Selic deve permanecer estável por um longo período. Alguns analistas, contudo, já não descartam nem um eventual novo corte.

  A Organização Internacional do Café (OIC) revisou para cima a safra mundial 2008/09, para 127 milhões de sacas. De acordo com relatório mensal do diretor-executivo da entidade, Nestor Osorio, a revisão é resultado do forte desempenho da exportação do Vietnã, que alcança cerca de 14,6 milhões de sacas nos primeiros nove meses da safra (outubro de 2008 a junho de 2009), representando uma média de embarque de 1,6 milhão de sacas. Considerando os próximos três últimos meses da safra, a produção total do Vietnã em 2008/09 pode alcançar 19 milhões de sacas. A OIC avalia, entretanto, que a produção colombiana deve apresentar redução. Embora ainda haja café a ser colhido naquele país andino, entre julho e setembro, a produção total deve ficar em cerca de 9,5 milhõ es de sacas. Segundo Osorio, uma estimativa final sobre a safra mundial 2008/09 deverá estar pronta no fim de setembro.

Com relação à produção 2009/10 no Brasil, a OIC estima que cerca de 70% da safra de arábica já foi colhida. A safra total está estimada em 39,1 milhões de sacas, das quais 28,3 milhões de sacas de arábica e 10,8 milhões de sacas de robusta. A OIC observa que aumento na produção de café também é esperado na África, Ásia e América Central. “Minha previsão preliminar para a safra 2009/10 é de produção de cerca de 127 milhões de sacas”, diz Osorio no relatório. A OIC comenta que a correção negativa dos preços internacionais em junho persistiram na primeira metade de julho. No entanto, nas últimas duas semanas do mês passado, as cota ções do café se recuperaram. Do nível de 108,58 cents por libra-peso no dia 10 de julho, o preço composto da OIC subiu gradualmente até alcançar 117,71 cents no último dia de julho. A média mensal do preço composto no mês passado, no entanto, apresentou queda de 5,17%, de 119,05 cents em junho para 112,90 cents em julho.

O relatório da OIC considera, ainda, que, embora os diferenciais entre os cafés colombianos e os contratos futuros na Bolsa de Nova York tenham se mantido altos, eles diminuíram ligeiramente, de 66,93 cents em junho para 64,87 cents em julho, uma queda de 3,1%. Os diferenciais entre os cafés colombianos e outros tipos de cafés, também diminuíram. Osorio informa no relatório que o valor do dólar caiu em comparação com algumas moedas de países exportadores durante o mês passado, particularmente o real brasileiro e o peso colombiano, reduzindo o impacto da recuperação dos preços do produto.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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