Café: Encontro discute mudanças climáticas e seus efeitos nesta quarta-feira 19 de agosto

 


 


Pesquisadores do Instituto Agronômico (IAC) e do Instituto Biológico (IB), ambos ligados à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (Apta/SAA), participam, nesta quarta-feira (19 de agosto), do evento “Mudanças climáticas e problemas fitossanitários do cafeeiro”. O encontro será no Estado de Minas Gerais, na sede da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) – rua Manoel Joaquim M. Gomes, 400, Vila Santa Bárbara, das 8 às 18 horas.


Destinado a cafeicultores, consultores, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, estudantes e outros interessados, o objetivo é discutir o comportamento de doenças e pragas do cafeeiro frente às mudanças climáticas previstas para os próximos anos.


Também serão apresentados estudos em andamento abrangidos pelo projeto nacional em rede denominado Climapest, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Meio Ambiente em parceria com o IAC e o IB. O intuito, com essas pesquisas, é prever o efeito das mudanças climáticas sobre os principais problemas fitossanitários da cultura do cafeeiro. Os estudos se baseiam no comportamento de pragas e doenças nas diversas regiões produtoras de café arábica do Brasil e nas principais alterações climáticas previstas para essas regiões.


Outro fenômeno importante a ser analisado é o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera. Trata-se do principal gás envolvido no efeito-estufa, cuja concentração atual já e muitas vezes maior do que a do início do século passado sobre pragas e doenças de importância primária para o cafeeiro, como a ferrugem, a cercosporiose e o bicho-mineiro.


CLIMAPEST – O projeto Climapest, em fase inicial, deverá avaliar o efeito do aumento da concentração de CO2 atmosférico sobre problemas fitossanitários do cafeeiro, diz a pesquisadora Flávia Rodrigues Alves Patrício, do Centro Experimental Central do IB. O projeto, coordenado pela pesquisadora Raquel Ghini, da Embrapa Meio Ambiente, avaliará impactos de mudanças climáticas sobre doenças e pragas em 16 culturas, envolvendo 40 subprojetos.


“Um dos fenômenos mais associados às mudanças climáticas é o aumento na concentração de gás carbônico na atmosfera que, prevê-se, deverá continuar por muitas décadas, apesar dos esforços internacionais no sentido de reduzi-lo”, diz Flávia. “De maneira geral, o aumento da concentração de CO2 atmosférico promove o crescimento das plantas, mas até o momento não se sabe se tem algum efeito sobre doenças e pragas de importantes culturas, como o café.”


Também participam do projeto, em rede nacional, os pesquisadores Wagner Bettiol (Embrapa Meio Ambiente) e Oliveiro Guerrero Filho, Luiz Antonio Fazuoli e Masako Toma Braghini (IAC). (Com informações da Assessoria de Comunicação da Apta. Veja programação no site www.embrapa.br)


 



Fonte: www.agricultura.sp.gov.br

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