Dólar fecha com queda, a R$ 1,84;

O dólar comercial encerrou o dia com leve recuo, em um dia que o mercado acionário tem o segundo dia seguido de ganhos puxado pelo surpreendente das reservas de petróleo nos Estados Unidos.

A moeda americana fechou com queda de 0,21%, vendida a R$ 1,846, em linha com o desempenho do dólar ante outras moedas, como o euro. Já o dólar turismo fechou com alta de 0,71%, a R$ 1,97 para a venda.

A queda da divisa era ainda maior antes de entrar na última hora do pregão, com recuo próximo de 1%, mas amenizou após a atuação do Banco Central. A autoridade monetária fez um leilão de compra da moeda pouco depois das 15h, e comprou dólares com taxa de corte de R$ 1,836.

Já o Ibovespa (Índice Bovespa, principal indicador da Bolsa paulista) avançava 0,37%, aos 55.953 pontos, às 16h36 (em Brasília). O giro financeiro era de R$ 4,224 bilhões.

O dia começou com perdas na Bovespa, mas o humor dos investidores mudou no início da tarde, após a divulgação das reservas semanais de petróleo. Segundo o Departamento de Energia americano, as reservas recuaram em 8,4 milhões de barris na semana passada e ficaram em 343,6 milhões de barris. Os analistas esperavam por uma alta de pouco mais de 1 milhão de barris.

O mercado viu o dado como um sinal forte de que a demanda dos consumidores americanos pode estar se aquecendo, o que é fundamental para que a economia do país se recupere, o que dissipou parte das preocupações de que a retomada econômica demoraria mais do que era imaginado há algumas semanas.

Em Wall Street, o índice Dow Jones avança 0,48%, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite subia 0,38%.

Com a queda nas reservas de petróleo, o preço da commodity disparou –sobe mais de 4% em Nova York– e leva consigo outras matérias-primas, o que melhora o desempenho de algumas ações importantes listadas na Bovespa. É o caso das ações da Petrobras, empresa mais negociada na Bolsa paulista. A ação preferencial da estatal sobe 1,11%, enquanto a ordinária ganha 0,79%.

Um outro setor que ajuda nos ganhos hoje é o bancário. O destaque fica para as ações preferenciais de Bradesco, que sobem 1,56%. Já as ordinárias do Banco do Brasil ganham 1,48%, e as preferenciais do Itaú Unibanco sobem 1%.