COTAÇÃO DO CAFÉ – Poucos negócios foram registrados no setor cafeeiro desta quinta-feira

3 de setembro de 2009 | Sem comentários Cotações Mercado









Infocafé de 03/09/09.    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 250,00 R$ 240,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 250,00 R$ 240,00 Setembro/2009 119,80 -0,60
Alta Paulista/Paranaense R$ 245,00 R$ 235,00 Dezembro/2009 120,80 -0,35
Cerrado R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2010 123,70 -0,35
Bahiano R$ 245,00 R$ 235,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 226,00 R$ 223,00 Setembro/2009 141,50 +0,75
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 232,00 R$ 227,00 Dezembro/2009 142,55 – 0,30
Dólar Comercial: R$ 1,8660 Março/2010 146,80 – 0,25

  Poucos negócios foram registrados no setor cafeeiro desta quinta-feira. Em N.Y. a posição dezembro fechou com discreta queda de -0,35 pontos, após variar entre a máxima de +1,25 e mínima de -1,05 pontos. Segundo analista do mercado, a expectativa de uma grande safra brasileira no ano que vem, contribuiu para a pressão do mercado hoje.

  O dólar fechou em queda nesta quinta-feira, com 1,01% cotado à R$ 1,8660. A entrada de recursos em abundância, no país colaborou para o recuo da moeda. No mês passado, as compras na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) ultrapassaram as vendas em R$ 1,65 bilhão, o que leva o saldo positivo no acumulado do ano para R$ 13,96 bilhões. O resultado não foi ainda melhor em função do saque de R$ 635 milhões registrado na segunda-feira, dia de forte realização de lucros na Bovespa. O Banco Central atuou no mercado de câmbio com a compra de dólares à vista, com taxa de R$ 1,874.

  O Ministério da Agricultura vai propor oito medidas para a cafeicultura, as quais serão avaliadas durante reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve ocorrer até o fim da semana que vem. A informação foi divulgada pelo ministro Reinhold Stephanes, ao sair do Ministério da Fazenda, onde esteve reunido com o ministro interino, Nelson Machado, e com técnicos das duas Pastas.

  O ministro detalhou aos jornalista quatro das oito propostas que serão encaminhadas ao CMN. Juntas, elas somam pelo menos R$ 1,7 bilhão para o setor. A primeira medida é a aquisição de 7 milhões de sacas de café até o ano que vem. De acordo com o ministro, o governo utilizará o preço mínimo de R$ 261,69 a saca de 60 kg (café arábica) como referência para pagar o produto. Stephanes explicou que parte da aquisição será direta, sem opção de recompra, e que outra parte será por meio de compensação de dívida em produto. Os recursos utilizados para esta finalidade serão do Funcafé e do Tesouro Nacional. O governo vai comprar café tipo 6, bebida dura. Além disso, o governo também vai adquirir café duro, tipo 7; café riado, tipo 7; e o rio, tipo 7, todos com deságio.

  Stephanes também anunciou que o CMN examinará proposta de pagamento de dívidas que estão vencendo, por meio do preço mínimo, o que, segundo ele, será uma vantagem para o produtor. O valor total da dívida está estimado entre R$ 500 milhões e R$ 800 milhões, segundo o ministério. Os recursos para essa operação virão só do Funcafé. “Com essas medidas, o governo espera obter melhora de preço e retirada de café do mercado para ampliar seus estoques”, explicou.

  A terceira medida explicada pelo ministro é a criação de uma linha de crédito de R$ 100 milhões, com recursos do Funcafé, voltada para cooperativas de crédito renegociarem dívidas. O valor liberado será de até R$ 200 mil por produtor, que terá prazo de 4 anos para efetuar pagamento, com juros de 6,75% ao ano.
  A quarta e última medida é mais uma linha de R$ 100 milhões para renegociar prazo para pagamento das Cédulas de Produto Rural (CPRs). Também essa linha será de 4 anos para pagar, com juros de 6,75% ao ano. Este financiamento, segundo o ministro, é uma reativação de uma linha que já existia no ano passado e que, segundo o ministério, terá “bastante adesão” porque há “muitos cafeicultores que se enquadram nessa situação”.

 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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