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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Setembro/2009 |
119,80 |
-0,60 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
Dezembro/2009 |
120,80 |
-0,35 |
Cerrado |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Março/2010 |
123,70 |
-0,35 |
Bahiano |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 226,00 |
R$ 223,00 |
Setembro/2009 |
141,50 |
+0,75 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 232,00 |
R$ 227,00 |
Dezembro/2009 |
142,55 |
– 0,30 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,8660 |
Março/2010 |
146,80 |
– 0,25 |
Poucos negócios foram registrados no setor cafeeiro desta quinta-feira. Em N.Y. a posição dezembro fechou com discreta queda de -0,35 pontos, após variar entre a máxima de +1,25 e mínima de -1,05 pontos. Segundo analista do mercado, a expectativa de uma grande safra brasileira no ano que vem, contribuiu para a pressão do mercado hoje.
O dólar fechou em queda nesta quinta-feira, com 1,01% cotado à R$ 1,8660. A entrada de recursos em abundância, no país colaborou para o recuo da moeda. No mês passado, as compras na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) ultrapassaram as vendas em R$ 1,65 bilhão, o que leva o saldo positivo no acumulado do ano para R$ 13,96 bilhões. O resultado não foi ainda melhor em função do saque de R$ 635 milhões registrado na segunda-feira, dia de forte realização de lucros na Bovespa. O Banco Central atuou no mercado de câmbio com a compra de dólares à vista, com taxa de R$ 1,874.
O Ministério da Agricultura vai propor oito medidas para a cafeicultura, as quais serão avaliadas durante reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve ocorrer até o fim da semana que vem. A informação foi divulgada pelo ministro Reinhold Stephanes, ao sair do Ministério da Fazenda, onde esteve reunido com o ministro interino, Nelson Machado, e com técnicos das duas Pastas.
O ministro detalhou aos jornalista quatro das oito propostas que serão encaminhadas ao CMN. Juntas, elas somam pelo menos R$ 1,7 bilhão para o setor. A primeira medida é a aquisição de 7 milhões de sacas de café até o ano que vem. De acordo com o ministro, o governo utilizará o preço mínimo de R$ 261,69 a saca de 60 kg (café arábica) como referência para pagar o produto. Stephanes explicou que parte da aquisição será direta, sem opção de recompra, e que outra parte será por meio de compensação de dívida em produto. Os recursos utilizados para esta finalidade serão do Funcafé e do Tesouro Nacional. O governo vai comprar café tipo 6, bebida dura. Além disso, o governo também vai adquirir café duro, tipo 7; café riado, tipo 7; e o rio, tipo 7, todos com deságio.
Stephanes também anunciou que o CMN examinará proposta de pagamento de dívidas que estão vencendo, por meio do preço mínimo, o que, segundo ele, será uma vantagem para o produtor. O valor total da dívida está estimado entre R$ 500 milhões e R$ 800 milhões, segundo o ministério. Os recursos para essa operação virão só do Funcafé. “Com essas medidas, o governo espera obter melhora de preço e retirada de café do mercado para ampliar seus estoques”, explicou.
A terceira medida explicada pelo ministro é a criação de uma linha de crédito de R$ 100 milhões, com recursos do Funcafé, voltada para cooperativas de crédito renegociarem dívidas. O valor liberado será de até R$ 200 mil por produtor, que terá prazo de 4 anos para efetuar pagamento, com juros de 6,75% ao ano. A quarta e última medida é mais uma linha de R$ 100 milhões para renegociar prazo para pagamento das Cédulas de Produto Rural (CPRs). Também essa linha será de 4 anos para pagar, com juros de 6,75% ao ano. Este financiamento, segundo o ministro, é uma reativação de uma linha que já existia no ano passado e que, segundo o ministério, terá “bastante adesão” porque há “muitos cafeicultores que se enquadram nessa situação”.
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