ENTREVISTA – Fernando Souza Barros, analista e corretor de café, essas medidas vieram tarde

4 de setembro de 2009 | Sem comentários Entrevistas Mais Café
Por: Notícias Agrícolas




 


04/09/09 – O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, detalhou quatro das oito propostas de socorro à cafeicultura que serão levadas a votação para o Conselho Monetário Nacional. A primeira medida é a aquisição de 7 milhões de sacas de café. O valor mínimo de RS 261,69 por saca será usado como referência para o pagamento. A segunda será examinar proposta de pagamento de dívidas que estão vencendo, por meio do preço mínimo. O valor total da dívida está estimado entre R$ 500 milhões e R$ 800 milhões.


As duas últimas medidas são de criação de linhas de crédito: A primeira é de R$ 100 milhões e vem de recursos do Funcafé, voltado para cooperativas de crédito, para que possam renegociar suas dívidas. O valor liberado será de até R$ 200 mil por produtor que terá prazo de quatro anos para efetuar o pagamento, com juros de 6,75% ao ano.  A segunda também é de R$ 100 milhões para renegociar prazo para pagamento das cédulas de produto rural, as CPRs.


Na avaliação de Fernando Souza Barros, analista e corretor de café, essas medidas vieram tarde. “Eu acho que esta compra de café é muito relativa, pois isso já deveria ter sido feito em julho, que é quando o produtor mais precisa vender café”.  É preciso saber, segundo Barros, qual será o período estabelecido para vender o produto. “É preciso reformular isso tudo e ter uma atitude, coisa que até agora não existiu”.


 



Fonte: Redação

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