Dólar tem leve alta de 0,06% e fecha a R$ 1,793

29 de setembro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Agência Estado

Terça-feira, 29 de setembro de 2009, 17h19


TAÍS FUOCO


O dólar comercial registrou leve alta de 0,06% nesta terça-feira e encerrou as negociações no mercado interbancário de câmbio cotado a R$ 1,793. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista ganhou 0,08% e fechou o pregão a R$ 1,7925. Faltando apenas um dia para fechar o mês, o dólar comercial acumula queda de 5,08% em setembro. No ano, a baixa é de 23,21%.


Apesar dos fundamentos favoráveis a uma alta mais forte hoje, o dólar encontrou resistência para subir mais ante o real nesta terça-feira, quando a proximidade do final do mês e os embates para a formação da taxa Ptax deixam a divisa mais volátil, em meio às disputas entre “comprados” (investidores que apostam na alta das cotações) e “vendidos” (aqueles que apostam na queda). A taxa Ptax é a média das cotações do dólar apurada pelo Banco Central e ponderada pelo volume de negócios e que será usada na liquidação dos contratos futuros de câmbio de outubro negociados na BM&F.


Com indicadores não muito positivos nos Estados Unidos, as Bolsas de Nova York e da Europa caíram, enquanto o dólar se manteve forte na relação com outras moedas pelo segundo dia consecutivo. Tudo isso poderia levar a um movimento de elevação também no mercado doméstico de câmbio, mas a moeda alternou altas e baixas ao longo da sessão. “Perto do vencimento (dos contratos futuros) é comum toda essa volatilidade. A moeda fica meio na queda-de-braço”, afirmou Alberto Félix de Oliveira Neto, gerente de operações da corretora Indusval.


Para Mariana Costa, economista da Link Investimentos, o dólar atingiu um patamar do qual fica mais difícil cair. Ela notou que a movimentação às vésperas da formação da Ptax de 30 de setembro está bem menor que nos meses anteriores, “bem diferente do mês passado”, mas acredita que o preço seja a razão. “O preço incomoda. É caro para vender e barato para comprar”, ponderou a economista.


O BC manteve sua prática de intervenção diária no mercado à vista e comprou dólares em leilão, no qual a taxa de corte das propostas foi de R$ 1,789. Segundo economistas, ainda há bastante expectativa do mercado em relação a emissões de ações e captações no exterior, mas esses recursos ainda não chegaram ao fluxo.

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