Crescimento do comércio exterior demanda investimento em estatística

6 de outubro de 2009 | Sem comentários Comércio Exportação

Durante a abertura oficial da XII Reunião Técnica de Órgãos Governamentais Responsáveis pelo Fornecimento de Informações Estatísticas de Comercio Exterior (Recomex), hoje (6/10), em Brasília, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, ressaltou os investimentos brasileiros nos últimos anos nas áreas de estatística de comércio exterior, em virtude do crescimento da atividade no País. “Em 2002, as exportações brasileiras somaram pouco mais de US$ 60 bilhões, no ano passado esse valor chegou a quase US$ 200 bilhões”, destacou. As atividades do Recomex seguem até esta quarta-feira (7/10), no MDIC, órgão do governo brasileiro que ficou responsável pela organização desta edição do evento.


Para o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, o Recomex é uma grande oportunidade para que os governos da região possam planejar ações futuras, definir conceitos e trocar experiências. “A manutenção da qualidade da produção estatística da região é fundamental para a troca de informações seguras entre os países”, disse.


Na avaliação do representante do Ministério das Relações Exteriores, Paulo França, a reunião incentiva as ações de harmonização estatísticas entre os países da América Latina. França, inclusive, citou um fato ocorrido entre Brasil e México, quando da visita do presidente mexicano, Felipe Calderón, ao Brasil em agosto deste ano, quando foi constatada que havia uma diferença de US$ 1 bilhão nas estatísticas do fluxo comercial entre os dois países.


O coordenador-geral de produção estatística do MDIC, Paulo Roberto Pavão, em sua fala, anunciou que será criado um grupo de harmonização estatística com o México e que outras ações nesse sentido já estão em andamento entre o governo brasileiro e outros países.


O Recomex integra as atividades da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). O representante da instituição, Roberto França, destacou que as estatísticas são um importante insumo para as negociações comerciais e que essas informações devem estar sempre atualizadas e harmonizadas. A Aladi é composta por 12 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.


 

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