Fusâo Brasvending e DAB Coffe, nasce mais uma empresa no mercado de café

9 de outubro de 2009 | Sem comentários Consumo Torrefação

Nasce mais uma empresa no mercado de café


09/10/2009 – O fundo DGF Investimentos direcionou cerca de R$ 20 milhões para viabilizar a fusão entre duas grandes empresas do ramo de venda de café em máquina, a Brasvending e a DAB Coffe. A nova empresa, Brasvending DAB já nasce com capital inicial de R$ 120 milhões e cerca de 22% de marketing share. No ano passado, o setor faturou cerca de R$ 540 milhões. Para este ano a previsão gira em torno de R$ 650 milhões, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA). No Brasil, segundo a entidade, estima-se que mais de 65 mil vending machines estejam em operação atualmente.


A união das empresas resulta em dados expressivos como, por exemplo, 12 mil máquinas, 2,3 mil clientes, 1000 funcionários, 70 toneladas de café comercializada por mês e atuação em todo território nacional. Além disso, com a fusão, as duas empresas passam a liderar o segmento, considerando-se apenas as companhias independentes e exclusivamente fornecedoras desses serviços (já que algumas multinacionais do setor de alimentos e bebidas possuem divisões de vending machines em suas estruturas e máquinas próprias).


Para o diretor da Brasvending, Ricardo Rinkevicius, que co-presidirá a operação ao lado do diretor da DAB Coffee, Carlos Porto, o negócio representa um ganho para a atividade no Brasil.


– Trata-se de uma empresa 100% nacional, que vai contribuir para consolidar e ampliar o mercado brasileiro de automação de vendas e serviços a partir de um enorme ganho de competitividade e da possibilidade de prestar um serviço cada vez melhor para os seus clientes.


Ele acrescenta que, a princípio, “as duas marcas serão mantidas, assim como seus principais executivos permanecerão à frente da gestão do negócio”.


Estima-se que, mundialmente, as vendas automáticas cheguem a US$ 250 bilhões – lideradas por mercados como Japão, EUA e Alemanha. A relação entre o número de habitantes e o número de máquinas nesses países ajuda a visualizar o tamanho do negócio: são 48 japoneses, 90 norte-americanos e 401 alemães para cada vending machine. Já, por aqui, a relação é de 4.150 brasileiros para cada máquina.


– Cobrindo apenas parte do mercado brasileiro, as operadoras independentes de vending machines já chegam a comercializar 68 milhões de doses de bebidas quentes ao mês. Ao passo que atualmente apenas 20% do negócio dizem respeito aos snacks. Ou seja, há muito espaço para crescer nos dois nichos – comentou, acrescentando que a expectativa das duas empresas é partir para a internacionalização via América do Sul, atingindo inicialmente países como Argentina e Chile.  As informaçôes partem do Monitor Mercantil.

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